Ainda sinto certa insegurança de me entregar totalmente, não posso mergulhar de cabeça sem saber se há pedras lá embaixo.Então me deixe respirar;me de um tempo pra tomar coragem antes do grande salto até a profunda maré aos meus pés. Deixe-me seguir o meu próprio ritmo ou terei quase certeza de que me afogarei. Caso isso aconteça não me deixe morrer, não me deixe virar mais um vegetal boiando na superfície de um lago negro. Sou como uma criança aprendendo a nadar, sou como uma mulher que não sabe remar. Estranho? Talvez até seja. Mas sou assim, quem sabe se nós decidirmos entrar no mesmo barco e prometermos remar até chegarmos um ponto bom para parar pra descansar eu estaria mais confiante. Mas quem me garante que não serei mais uma tripulante sozinha? Quem me garante que você ira me ajudar a remar, re-amar e amar? Quem garante que se nosso barco furar você ira me salvar? talvez ninguém saiba as respostas, e nem você possa adivinhá-las. Mas meu barco não é feito para mais de duas pessoas, nele só a espaço pra mim e pra você, caso contrario prefiro aprender remar sozinha. Então segure-se em algo firme ou entre de vez na minha onda, estou a te esperar antes de meu barco partir.
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